meta description: Descubra que tipo de alimento é a gelatina, sua composição e benefícios nutricionais
meta-title: Que tipo de alimento é a gelatina e quais são seus benefícios? palavra-chave: que tipo de alimento é a gelatina
Presente em sobremesas, dietas saudáveis e até em suplementos alimentares, a gelatina é um produto que desperta curiosidade.
Afinal, “que tipo de alimento é a gelatina?”
Ela é considerada uma fonte proteica, de origem animal, com aplicações nutricionais e funcionais bastante utilizadas em diversas áreas de produção.
Neste artigo, vamos entender melhor o que é a gelatina, como ela é produzida, quais são seus principais nutrientes e como pode contribuir para uma alimentação equilibrada.
Boa leitura.
O que é a gelatina?
A gelatina é uma substância sólida, translúcida e incolor obtida por meio da hidrólise do colágeno, uma proteína presente nos ossos, tendões e cartilagens de animais, especialmente bovinos e suínos.
Após passar por um processo de purificação, secagem e moagem, ela se transforma no pó que é utilizado no preparo de sobremesas, cápsulas e até produtos cosméticos.
Que tipo de alimento é a gelatina?
A gelatina é classificada como um alimento protéico de origem animal, mas com valor biológico incompleto. Isso significa que, embora contenha proteínas, não fornece todos os aminoácidos essenciais que o organismo necessita, como a lisina e o triptofano.
Ainda assim, ela é rica em glicina, prolina e hidroxiprolina, aminoácidos fundamentais para a manutenção da pele, unhas, cabelos, articulações e cartilagens.
Tipos de gelatina
Existem 3 tipos de gelatina que são os mais conhecidos e consumidos:
1- Gelatina comum;
2- Gelatina hidrolisada (colágeno hidrolisado);
3- Gelatina vegetal (agar-agar).
01 | Gelatina comum
A gelatina tradicional é um ingrediente de origem animal, obtido a partir do colágeno presente em ossos, peles e cartilagens de bovinos ou suínos. Pode ser encontrada nas versões em pó ou em folhas, com ou sem sabor.
É amplamente utilizada em preparações culinárias, como sobremesas, balas e mousses, por sua capacidade de formar uma textura firme e gelatinosa ao ser hidratada e resfriada.
02 | Gelatina hidrolisada
Diferente da gelatina comum, a hidrolisada passa por um processo de quebra das moléculas de colágeno, tornando-a muito mais solúvel em líquidos e de fácil absorção pelo organismo.
É amplamente utilizada como suplemento alimentar, especialmente por pessoas que buscam benefícios para as articulações, fortalecimento de unhas e cabelos, melhora da elasticidade da pele e prevenção de sinais de envelhecimento.
Por não formar gel, seu uso é voltado à suplementação nutricional, podendo ser adicionada a bebidas, sucos, vitaminas e até receitas funcionais.
03 | Gelatina vegetal (agar-agar)
O agar-agar é uma substância extraída de algas marinhas, especialmente das vermelhas, e é considerado uma alternativa vegetal à gelatina de origem animal.
Embora não contenha colágeno, portanto, tecnicamente não seja uma gelatina, ele cumpre função semelhante na culinária, sendo utilizado para dar consistência firme a doces, geleias e sobremesas.
A gelatina é um alimento saudável?
A gelatina natural e sem adição de açúcar é considerada saudável e pode ser incluída em dietas equilibradas.
No entanto, muitas versões industrializadas contêm corantes, aromatizantes artificiais e açúcares, o que pode comprometer seus benefícios.
Por isso, vale a pena optar por versões sem açúcar ou enriquecidas com colágeno.
Benefícios da gelatina para a saúde
A gelatina pode oferecer diversos benefícios para o organismo, sendo alguns deles:
1- Contribui para a saúde das articulações;
2- Melhora a elasticidade e firmeza da pele;
3- Estimula o crescimento de unhas e cabelos;
4- Auxilia na saciedade e no controle do apetite
5- Fácil digestão e ideal para dietas leves.
1- Contribui para a saúde das articulações
Rica em colágeno, a gelatina pode ajudar na manutenção e na recuperação das articulações, auxiliando na prevenção de dores e no fortalecimento dos tecidos conjuntivos, especialmente em pessoas com desgaste articular ou em práticas esportivas intensas.
2- Melhora a elasticidade e firmeza da pele
Os aminoácidos presentes na gelatina, como a glicina e a prolina, são fundamentais para a produção de colágeno no organismo, favorecendo a elasticidade da pele e retardando os sinais de envelhecimento, como rugas e flacidez.
3- Estimula o crescimento de unhas e cabelos
O consumo regular de gelatina pode fortalecer as unhas e estimular o crescimento saudável dos cabelos, graças à presença de proteínas estruturais que compõem esses tecidos.
4- Auxilia na saciedade e no controle do apetite
Por formar um gel quando ingerida, a gelatina proporciona uma sensação de saciedade, o que pode contribuir com dietas voltadas à perda ou manutenção do peso corporal.
5- Fácil digestão e ideal para dietas leves
A gelatina é de fácil digestão, sendo frequentemente recomendada em dietas pós-operatórias, restritivas ou em situações que exigem alimentos de baixo impacto para o sistema digestivo.
Conclusão
A gelatina é muito mais do que um simples ingrediente para sobremesas.
Com propriedades nutricionais e funcionais importantes, ela pode ser uma aliada em dietas equilibradas, contribuindo para a saúde da pele, das articulações, unhas e cabelos.
Seja em sua forma tradicional ou hidrolisada, é um alimento versátil que vem conquistando cada vez mais espaço em diferentes segmentos da indústria alimentícia e de suplementos.
A Gelco International tem orgulho de atuar nesse mercado como referência na produção e fornecimento de gelatinas de alta qualidade, desenvolvidas com tecnologia, responsabilidade e foco na inovação.
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Referências:
MCMULLAN, V. et al. Gelatin: structure, nutrition, and applications. Journal of Food Science, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO). UNICAMP, 2021.
ANDRADE, L. A. et al. Uso da gelatina hidrolisada na alimentação e na suplementação proteica. Revista de Nutrição, 2020.WOLFE, R. R. The role of dietary protein in optimizing muscle mass, function and health outcomes in older individuals. British Journal of Nutrition, 2012.